As primeiras 20 horas no inquérito à TAP: dos milhões de euros às interferências políticas

As audições na comissão de inquérito à TAP só agora arrancaram, mas as informações que os deputados já obtiveram mostram deficiências na gestão interna da empresa e pressões do poder político.

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Alexandra Reis, a ex-administradora que recebeu a indemnização da TAP Nuno Ferreira Santos
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Christine Ourmières-Widener, a CEO da TAP que admitiu a existência de pressões políticas Nuno Ferreira Santos
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António Ferreira dos Santos, inspector-geral de Finanças, autor do relatório que declarou nulo o acordo de saída de Alexandra Reis da TAP LUSA/ANTÓNIO PEDRO SANTOS

As audições na comissão parlamentar de inquérito à TAP começaram na semana passada e até à data foram quatro os protagonistas ouvidos pelos deputados. O desenho final que sairá da investigação está longe de estar concluído – deverão passar pela Assembleia da República cerca de 60 personalidades –, mas as mais de 20 horas que as audições já levam trouxeram à luz do dia dados novos que ajudam a fazer um primeiro esboço. As várias tentativas de interferência política na companhia aérea e uma gestão interna marcada pela atribuição de benefícios a administradores, que acabaram por ver a sua legalidade posta em causa ou que geram dúvidas quanto ao retorno que tiveram para aquela que é uma das maiores empresas do país, foram o pontapé de saída do inquérito à TAP.

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