A Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC) prevê, até quinta-feira, concentrações muito elevadas de pólen na atmosfera para todas as regiões do território continental. No que toca às ilhas, a previsão é de níveis moderados para os Açores e baixos na Madeira.
De acordo com o boletim polínico elaborado pela SPAIC, o pólen presente no ar provém do carvalho, do pinheiro e do plátano, assim como das urtigas e das ervas parietárias.
As previsões até dia 6 de Abril, em Lisboa (região de Lisboa e Setúbal), indicam que os pólenes estão em níveis muito elevados, com predomínio dos pólenes das árvores azinheira, carvalhos, plátano e cipreste e das urtigas e das ervas parietárias.
Nas regiões do interior do país, assim como no Algarve, começam a surgir no ar e, de forma gradual, a ganhar importância os pólenes das ervas gramíneas e tanchagem e, no Norte, as concentrações são de pólen de bétula.
Risco de alergias aumenta no exterior. O que fazer?
Segundo a SPAIC, devem evitar-se as actividades ao ar livre quando as concentrações polínicas forem elevadas. "Passeios no jardim, cortar a relva, campismo ou a prática de desporto na rua, irão aumentar a exposição aos pólenes e o risco para as alergias", refere a organização.
Recomenda-se ainda a manter fechadas as janelas do carro sempre que se viajar, para reduzir o contacto com os pólenes. Os motociclistas deverão usar capacete integral. Em casa, a SPAIC aconselha a que se mantenha igualmente fechadas as janelas quando as concentrações dos pólenes forem elevadas.
A SPAIC considera ainda que a medicação será a forma mais eficaz de combater os sintomas de alergia, aconselha a consulta de um médico especialista de imunoalergologia para o diagnóstico correcto e prescrição da medicação mais adequada e alerta que a prevenção "poderá passar pela realização de vacinas antialérgicas".
O boletim polínico divulga todas as semanas os níveis de pólenes existentes na atmosfera, recolhidos através medição em estações localizadas em várias regiões do país.