Nova versão da morte medicamente assistida aprovada. Segue para Belém depois da Páscoa
Novo texto dá primazia ao suicídio assistido, só sendo possível recorrer à eutanásia se for impossível ao doente auto-administrar os fármacos letais. E acaba com as classificações de sofrimento.
É a quarta versão da despenalização da morte medicamente assistida que a Assembleia da República (AR) aprova depois de duas inconstitucionalidades e um veto político. Como esperado, teve os votos a favor do PS, IL, Bloco e PAN, a que se juntou o Livre e seis deputados sociais-democratas. A bancada do PSD, que também deu liberdade de voto, votou maioritariamente contra, assim como todos os deputados do Chega e do PCP. Registaram-se duas abstenções e meia dúzia de votos contrários aos das respectivas bancadas nos grupos parlamentares do PS e do PSD.
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