Risco de morrer continua maior do que antes da pandemia. Envelhecimento não explica tudo

Instituto Ricardo Jorge contabilizou 6135 óbitos em excesso no ano passado. É preciso esperar pela divulgação das causas específicas de morte para se perceber o que está a acontecer.

Foto
Foram identificados quatro períodos de excesso de mortalidade em 2022 Fabrizio Bensch

O padrão da mortalidade por todas as causas mudou com a covid-19, o risco de morrer aumentou a partir de 2020 e em 2022 continuou mais elevado do que nos anos anteriores à pandemia, mas o envelhecimento populacional não parece ser suficiente para explicar na totalidade este fenómeno, constatam os investigadores do Departamento de Epidemiologia do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Insa) no relatório com a monitorização da mortalidade no ano passado.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.