Chovem as críticas à demolição da moradia do PCP em Aveiro. O caso arrasta-se há anos
Foi autorizada a demolição da moradia histórica que servia de sede ao PCP de Aveiro, para dar lugar a um prédio de sete andares. Decisão tem gerado contestação e há uma petição para a tentar travar.
As campainhas soaram, pela primeira vez, em 2006, com a apresentação, na Câmara de Aveiro, de um processo de obras que obrigaria à demolição da antiga residência da família Aleluia, proprietária da fábrica com o mesmo nome, e que, desde finais de 1974, serve de sede ao PCP de Aveiro. O executivo camarário de então, presidido por Élio Maia, acabou por indeferir o processo, tendo por base um parecer que reconhecia o interesse arquitectónico da moradia situada na Avenida Lourenço Peixinho. Passados mais de 15 anos, a ameaça volta a pairar no ar e à segunda pode ser de vez: a autarquia já autorizou a demolição do imóvel, que, entretanto, e desde 2014, passou a ser propriedade do próprio PCP – antes disso, o partido era só inquilino. Irá dar lugar a um novo edifício, com sete andares, estando prometida a salvaguarda dos azulejos que guarda no seu interior. A decisão está a gerar contestação, existindo até uma petição a pedir a classificação imediata do imóvel, impedindo a sua demolição.
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