Desta vez, a abertura da Lagoa de Santo André ao mar falhou e a comunidade protesta
Operação regenerativa realizada todos os anos, em Março, há mais de dois séculos, não correu bem. Teme-se extinção de enguia e pragas de mosquitos. Intervenção foi mal planeada, acusa a população.
“Uma atrocidade. Isto é um atentado à lagoa e à população”. Desde que vive na orla da lagoa de Santo André, na zona costeira do concelho de Santiago do Cacém, tinha então 15 anos, o pescador Rogério Matias, hoje com 67, não se recorda de tal cenário. A habitual abertura anual do cordão dunar para permitir o contacto entre o aquífero e o oceano, uma operação secular, não tem corrido como deveria nos anos mais recentes, considera, mas agora atingiu-se um ponto crítico.
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