Os assistentes de sala são essenciais, mas dizem-se “desvalorizados” e “precarizados”

No último mês, o PÚBLICO recebeu vários testemunhos de trabalhadores que traçam um quadro genérico de relações laborais precárias em diversas instituições culturais do país, algumas delas públicas.

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Assistentes de sala do MAAT num protesto a 9 de Fevereiro deste ano por condições de trabalho dignas e contra os "falsos recibos verdes" ANTóNIO PEDRO SANTOS/lusa

Em Fevereiro, um grupo de assistentes de sala do Museu de Arte, Tecnologia e Arquitectura (MAAT) convocou um protesto para denunciar situações de “falsos recibos verdes” e “assédio laboral” naquela instituição sob alçada da Fundação EDP. No início do ano, haviam visto os seus horários – e, consequentemente, os seus rendimentos – cortados para metade, medida que interpretaram como “represália” face a uma “reivindicação crescente”, que passava por terem cadeiras para se sentar durante os turnos de nove horas e “uma pausa digna” de almoço, além dos 15 minutos concedidos. Segundo os trabalhadores, que compõem uma equipa de 24 pessoas, a chefia transmitia-lhes que este quarto de hora servia “para comer uma maçã e fumar um cigarro”.

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