Carlos Coutinho Vilhena: “Faço todas as piadas que me apetece”

O humorista responde aos Desafios da Liberdade — o mote da série de entrevistas de comemoração do anivesário do PÚBLICO. Não acredita em “piadas racistas” e, defende, “tudo pode ser alvo de piadas”.

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"Duvido sempre de um personagem ou objecto artístico cujo propósito seja melhorar o mundo", diz Carlos Coutinho Vilhena Rui Gaudêncio

A porta abriu-se sem que lhe tivéssemos batido. Dela, além de Carlos Coutinho Vilhena, saiu um cão de 'seis metros' que foi oportunamente levado a passear: “Aqui vai estar sempre a interromper a entrevista”, explica. Após oferecer as águas e os cafés da praxe, tentou também vender umas cadeiras que tinha na sala. Com medo de que não entendêssemos, deixou claro ser uma piada. Nesta entrevista, Coutinho Vilhena mostra-se generoso, inquieto e em constante avaliação do que diz. E, para já, o que diz é que o humor não deve ter limites. Esta é a quinta e última entrevista da série Os Desafios da Liberdade.

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