A “potência” e a “fragilidade” do arquivo de Luandino Vieira são agora um manancial digital
Dando sequência ao livro Papéis de Prisão, tudo o que Luandino Vieira escreveu no cárcere fica agora disponível “para toda a gente”. Um “esmagador” acervo de duas mil páginas.
“Toda a gente. Isto teria de estar disponível para toda a gente”. Só assim faria sentido para José Luandino Vieira, diz ao PÚBLICO Margarida Calafate Ribeiro sobre a decisão de tornar público e acessível a todos o arquivo digital que contém a produção completa do escritor durante os anos em que permaneceu na prisão. Primeiro em Luanda, depois no Tarrafal, na ilha de Santiago, em Cabo Verde. São duas mil páginas que incluem escritos políticos, o seu projecto literário, desenhos, um diário pessoal — e que na próxima quarta-feira chegam ao formato digital.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.