A música de Verde Prato trepa gentilmente pelo corpo
Em Adoretua, a cantora e compositora basca vai beber à música tradicional da Euskadi para esculpir canções ancoradas na dream-pop e na electrónica.
Numa espécie de tango desacelerado, libidinoso e misterioso, Verde Prato faz desabrochar e ondear a sua voz aveludada, inebriante, como se quisesse ter-nos só para ela num quarto escuro. Tiro e queda: é amor à primeira vista, e nem sequer precisamos de a ver, nem sequer precisamos de a compreender (canta em euskera, por isso não a compreendemos mesmo).
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