Com Matt Elliott toda a melancolia será recompensada
Depois do vislumbre do apocalipse, o fim. Depois de Farewell to All We Know, The End Of Days.
São já 20 anos de discos assinados em nome próprio, quase trinta se contarmos o período inicial, aquele em que se revelou, enquanto Third Eye Foundation, como criador de electrónica negra e densa atravessada por samples de paragens diversas e um som desolado. Esse, porém, parece hoje um tempo ainda mais distante do que os anos que nos separam dele. Desde que se apresentou como Matt Elliott, o que aconteceu em 2003, com The Mess We Made, este nativo de Bristol, em Inglaterra, há muito a viver em França, vem construindo uma das mais pungentes e dilaceradas discografias sobre a perda, a desesperança, a melancolia.
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