Este livro humaniza Estaline? “Humaniza, sim. Claro que há um perigo nisso”

Estaline foi um leitor fervoroso que alimentou a ideia da primeira sociedade comunista no mundo a partir das leituras que fazia. A Biblioteca de Estaline, de Geoffrey Roberts.

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Portrait of Joseph Stalin (1879-1953), ca 1928. Found in the collection of State Museum of Revolution, Moscow. (Photo by Fine Art Images/Heritage Images/Getty Images) Fine Art Images/Heritage Images/Getty Images

A página está sublinhada, cheia de anotações. Eram quase sempre anotações e sublinhados a azul e a vermelho. Na reprodução surgem a preto e branco. E há comentários à margem numa caligrafia difícil de entender, sobretudo para quem não sabe russo, mas é possível, depois de avisados quanto ao conteúdo dessa marginália de Estaline, distinguir um “ah-ah-ah”. Era uma anotação típica, como NB, um “nota bem” a pedir atenção para uma ideia, uma frase. Em muitas dessas páginas havia sinais de desdém ou apreciação por parte do homem que liderou a União Soviética durante três décadas e ficou para a História como um dos seus líderes mais violentos.

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