Succession brinca com a morte até ao último suspiro dos ricos

Cai o pano sobre uma das melhores séries dos últimos anos. A espada de Dâmocles pende sobre a cabeça dos Roy. Brian Cox, Kieran Culkin e J. Smith Cameron começam a sua longa despedida.

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“Schadenfreude.” É o prazer que se retira dos problemas alheios e que o alemão condensa numa palavra poupada mas simultaneamente rica. Não tanto quanto a família Roy, inimputável avatar de um nível de poder e dinheiro que conseguiu amealhar admiração e ao mesmo tempo fazer uma aquisição hostil da conversa cultural desde 2018. Apesar de ser composta por, vamos lá repetir, pessoas horríveis. O que atrai o público, que se vê perante a vertigem do início da última temporada da série Succession já a partir de segunda-feira, será um misto de “schadenfreude” e o facto de estas serem “personagens que querem mesmo, terrivelmente, uma coisa”, ajuda a actriz J. Smith Cameron, a eficiente Gerri. Mas agora, e depois de muitos encontros de raspão com a morte, a luta fratricida chega ao fim.

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