Portugal não está “completamente” fora do radar dos mercados, avisa Conselho das Finanças Públicas

Turbulência bancária exige prudência, diz Nazaré da Costa Cabral. Financiamento do Estado pelos impostos não é ilimitado e será preciso fazer opções, diz presidente do Conselho das Finanças Públicas.

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Nazaré da Costa Cabral, presidente do CFP LUSA/TIAGO PETINGA

Portugal consolidou as finanças públicas e está numa posição de quase equilíbrio orçamental, mas a pressão da inflação persistente e a recente instabilidade no sector bancário a nível internacional colocam um desafio acrescido à gestão das contas públicas nacionais. Com uma dívida pública ainda superior a 110% do produto interno bruto (PIB), Portugal não está “completamente” à margem do radar dos mercados num cenário de transmissão da turbulência no sector financeiro para a esfera dos Estados, avisa a presidente do Conselho das Finanças Públicas (CFP), a jurista e economista Nazaré da Costa Cabral.

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