O piloto mexicano Sergio Pérez (Red Bull) venceu neste domingo o Grande Prémio da Arábia Saudita, segunda prova do Campeonato do Mundo de Fórmula 1, batendo o companheiro de equipa, o neerlandês Max Verstappen (Red Bull), que fez uma recuperação tremenda. É a segunda “dobradinha” da escuderia austríaca em duas oportunidades.

Pérez, que liderou desde a quarta até à 50.ª e última volta, desta vez trocou de lugar no pódio com Verstappen, que terminou o percurso a 5,355 segundos do mexicano. Ele que saiu da 15.ª posição para ir recuperando terreno até ao segundo lugar, primeiro fruto de uma gestão mais ousada dos pneus - que contou com a “ajuda” do safety car -, depois do poderio tremendo da actual versão do monolugar.

Quando a corrida terminou, Fernando Alonso (Aston Martin) festejou aquela que seria uma presença no pódio - que teria sido, em rigor, a 100.ª na carreira -, mas uma penalização de 10 segundos empurrou-o para a quarta posição, por troca com George Russell (Mercedes).

O piloto asturiano foi inicialmente sancionado com cinco segundos de penalização, por se ter colocado demasiado à esquerda do seu lugar na grelha de partida, e terá cumprido esses cinco segundos “de forma anti--regulamentar”, aquando da sua paragem nas boxes para mudança de pneus. Isto porque um dos mecânicos tocou no carro antes do tempo permitido. Max Verstappen, que fez a volta mais rápida da corrida em cima da bandeirada de xadrez, segurou o comando do campeonato, com mais um ponto do que Sergio Pérez. O neerlandês reconheceu que, dadas as contingências, o fim-de-semana acabou por ser globalmente positivo, mas também foi claro quanto às pretensões individuais.

“Pessoalmente, não estou contente, porque não estou aqui para ser segundo classificado, especialmente quando se trabalha tanto, na fábrica, para garantir que chegamos aqui nas melhores condições”, vincou, sugerindo que os dois Red Bull devem ser “igualmente fiáveis” num Mundial tão renhido entre ambos.