El clásico deixa Barcelona com uma mão e quatro dedos no título
Com a vitória frente ao Real Madrid, a equipa catalã aumenta para 12 pontos a vantagem na liderança da Liga espanhola. Em tese, são suficientes. Mas tudo esteve perto de ruir aos 81’.
Talvez faltem apenas um ou dois dedos para que o Barcelona agarre o título espanhol com as duas mãos. Neste domingo, no el clássico, a equipa catalã fez o que mais lhe importava: primeiro, não perdeu. Depois, ainda fez mais, porque venceu a partida. E tem, assim, o título praticamente garantido. Houve 2-1 frente ao Real Madrid, no Camp Nou, resultado que permite aos catalães ficarem com 12 pontos de vantagem no topo do campeonato.
Em Camp Nou, o Barcelona foi, em geral, a melhor equipa em jogo. Na primeira parte, porque teve várias oportunidades de golo. Na segunda, porque, além de mais algumas ocasiões de perigo, conseguiu controlar o jogo com bola.
Com 1-1 no marcador ao intervalo, a ideia foi usar as virtudes na posse de bola para poder defender-se melhor – dificilmente uma equipa marca um golo sem ter a bola. Bom, talvez não seja bem assim, porque o 1-0 surgiu aos 9’, num lance em que Ronald Araújo marcou um autogolo – foi a excepção àquela regra.
Sergi Roberto empatou o jogo poucos instantes antes do intervalo e, na segunda parte, a equipa de Xavi mostrou-se bastante adulta, pela forma como percebeu que o jogo mais vertiginoso da primeira parte não encaixava na ideia de segurar um empate – até porque Vinícius teve vários momentos em que fez o que quis da defesa do Barça.
Já nos últimos dez minutos, um golo marcado por Asensio foi invalidado pelo VAR por fora-de-jogo. Mesmo tendo em conta os tais nove pontos iniciais, que poderiam passar a seis, poderia ter sido o golo que relançava o campeonato. Não havendo golo, dificilmente haverá título – para o Real.
Depois do lance de Asensio, o Barcelona chegou ao 2-1 já nos "descontos", com um golo de Kessié. Em menos de dez minutos, Real passou de ter o título relançado, para depois o ter como improvável e, mais tarde, acabar a vê-lo como uma completa utopia.