Eles sonham com camélias que ainda não nasceram

A camélia Vinho do Porto foi o pretexto para mostrarmos que Portugal tem um património botânico invejável e coleccionadores que passam os dias a sonhar com a nova flor que um dia vai aparecer.

NEG nelson Garrido - 07 Marco 2023 - PORTUGAL, Santo Tirso - Criadores e coleccionadores de Camelias - Jardins da Casa do Casal, em Refojos de Riba de Ave com cerca de 1200 cameleiras e 800 variedades - visita ao jardim com Manuel Gil (na foto), que herdou do pai o gosto pelas camelias
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Manuel Gil herdou do pai o gosto pelas camélias. Aqui nos Jardins da Casa do Casal, em Refojos de Riba de Ave Nelson Garrido
NEG nelson Garrido - 07 Marco 2023 - PORTUGAL, Santo Tirso - Criadores e coleccionadores de Camelias - Jardins da Casa do Casal, em Refojos de Riba de Ave com cerca de 1200 cameleiras e 800 variedades - visita ao jardim com Manuel Gil, que herdou do pai o gosto pelas camelias
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Os Jardins da Casa do Casal têm cerca de 1200 cameleiras e 800 variedades Nelson Garrido
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Camélia Vinho do Porto criada por Rodrigo Paulo Leitão Nelson Garrido
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No Jardim Botânico da Universidade do Porto Nelson Garrido
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Jardins da Casa do Casal Nelson Garrido
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Jardins da Casa do Casal Nelson Garrido
camélia japonesa
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No Jardim Botânico da Universidade do Porto Nelson Garrido

Brancas, rosadas, avermelhadas ou lilás. Listadas ou pintalgadas. Singelas ou dobradas — ​assim se resume a linguagem de alguém que olha para uma camélia como quem olha para uma azálea ou um limoeiro. Já os coleccionadores de camélias falam em coisas como Maria do Sameiro, Dona Jane Andresen, Augusto Leal de Gouveia Pinto, Cidade de Vigo, Herzília II, Pomponia Portuensis, Conde do Bonfim ou Clara Gil de Seabra, que são algumas das cultivares de camélias portuguesas mais famosas. Sim, a planta do género Camellia é originária do Sudeste asiático (Japão, China e Coreias) e tem mais de 260 espécies, mas existem milhares de cultivares desenvolvidas ao longo de séculos pelo Homem. E nós, portugueses, até temos jeito para as inventar.

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