Confiar na solidez dos bancos e ser parvo
Temos a fama, e o triste proveito, de sermos pobres, mas já salvámos muitos bancos. Fizemo-lo muito acima das nossas possibilidades.
Há uma coisa que todos sabemos: quando há lucros os bancos distribuem-nos pelos acionistas e quando as coisas correm mal é o dinheiro dos contribuintes que é chamado a acudir. Há outra coisa que também sabemos: a atividade dos bancos deve ser altamente regulamentada e fiscalizada porque existe uma tradição de más práticas dos banqueiros tão enraizada como a consoada no Natal. Enquanto o sistema bancário e financeiro permitir que os banqueiros coloquem os bancos (e os depositantes) numa situação de risco os problemas vão continuar a acontecer.
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