Bruxelas acelera Plano Industrial Verde para não perder corrida contra EUA e China

Comissão apresentou propostas para aumentar a capacidade de extracção e processamento de matérias-primas críticas e garantir que a produção de tecnologias limpas chegue pelo menos aos 40% em 2030.

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Valdis Dombrovskis, vice-presidente executivo da Comissão, e o comissário europeu do Mercado Interno, Thierry Breton EPA/OLIVIER HOSLET

Apesar das críticas às políticas de apoios e subsídios da China e dos Estados Unidos da América (EUA), Bruxelas decidiu seguir o ditado que diz que “se não os podes vencer, junta-te a eles”. Depois de ter aprovado uma revisão do quadro temporário de crise para as ajudas de Estado, para permitir que os Estados-membros possam atribuir o mesmo tipo de incentivos às empresas do sector das tecnologias limpas que os seus concorrentes, a Comissão Europeia avançou propostas para uma maior simplificação dos procedimentos de licenciamento e operação deste tipo de indústrias, e para a remoção de “barreiras” ao investimento, numa tentativa de manter a liderança mundial na transição para uma economia neutra em carbono.

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