Ministério Público arquiva “apagão” dos offshores e afasta sabotagem informática
Procuradora exclui mão humana com o objectivo de gerar erro no fisco. Inquérito demorou quase seis anos e esteve parado durante algum tempo. Paulo Núncio ilibado da não publicação das estatísticas.
Ao fim de quase seis anos, o Ministério Público arquivou, na última semana, o inquérito ao caso do “apagão fiscal”. As autoridades investigavam a origem do erro de processamento das declarações bancárias sobre transferências para offshores realizadas entre 2011 e 2014, pelo facto de uma parte muito significativa das operações comunicadas à administração tributária não ter passado para a base de dados do fisco — dos 18.200 milhões movimentados, mais de 10.000 milhões não ficaram registados, apesar de terem sido declarados pelas instituições financeiras.
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