Ao fim de quase seis anos, o Ministério Público arquivou, na última semana, o inquérito ao caso do “apagão fiscal”. As autoridades investigavam a origem do erro de processamento das declarações bancárias sobre transferências para offshores realizadas entre 2011 e 2014, pelo facto de uma parte muito significativa das operações comunicadas à administração tributária não ter passado para a base de dados do fisco — dos 18.200 milhões movimentados, mais de 10.000 milhões não ficaram registados, apesar de terem sido declarados pelas instituições financeiras.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.