As mãos que hoje Joaquim Claro mexe tão desenvoltamente são as mesmas que tiveram os primeiros sintomas da VEXAS já lá vão uns sete anos. “Inchavam muito e apareciam-me dores nos dedos e nas articulações… Em três ou quatro dias desapareciam e depois voltavam”, recorda agora, sempre a gesticular com dedos e mãos, sentado num consultório no Hospital de Santo António, no Porto. Foi aqui que chegou em 2018 e lhe atribuíram um diagnóstico para algo que já ia sentindo há dois anos: era uma artrite migratória. Nessa altura, a VEXAS ainda nem tinha sido descrita como doença. Mas este é apenas o início da sua história e estas foram apenas algumas das muitas manifestações que o doente, agora com 85 anos, teve nos últimos anos.
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