Casas dos guardas prisionais em Monsanto: entre o medo de as perder e a degradação
Há guardas reformados a quem está a ser pedido que abandonem habitações onde vivem há décadas. A outros, no activo, são entregues chaves de imóveis em ruína, nos quais ainda têm de fazer obras.
O aspecto exterior dá indícios de existirem obras de monta a decorrer na moradia situada junto a uma alameda de terra batida esburacada. E a visita à casa de piso térreo, entre outras duas de tipologia semelhante, confirma-o. Por entre montes de areia, sacas de cimento, tijolos, tubagens diversas, uma betoneira e os mais diversos materiais de construção, percebe-se que o interior deste imóvel do Bairro do Estabelecimento Prisional de Monsanto (BEPM) – núcleo populacional com cerca de oito dezenas de residentes, situado no perímetro do parque florestal – ainda terá longos meses de obras até ficar habitável.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.