Lei “só sim é sim” provoca crise de efeitos imprevisíveis na coligação de Governo em Espanha
Três anos depois do acordo de Governo, PSOE e Unidas Podemos trocam acusações por causa da nova lei sobre crimes sexuais. As tensões impostas pela aproximação de eleições não favorecem entendimentos.
Depois de ouvir vários dirigentes do Partido Socialista espanhol e do Unidas Podemos, o jornal El Mundo escreve que “a coligação atravessa o momento mais delicado desde que se formou, em Janeiro de 2020”. No centro da crise está a reforma proposta pelo PSOE à lei “só sim é sim”, que o movimento à sua esquerda recusa. Apesar dos apelos à calma – Jaume Asens, líder dos “comuns”, pede que se “baixem os decibéis”; Pedro Sánchez que não se contribua para a “escalada dialéctica” – a polémica continua e, a três meses das municipais e autonómicas, ameaça ter consequências eleitorais.
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