Partidos sem quotas de género têm menos mulheres nos órgãos internos

No geral, os partidos de esquerda têm quotas de género e as forças políticas à direita não. Partidos mais pequenos como o Livre e o PAN chegam a ter mais mulheres do que homens nos órgãos internos.

Foto
Dia Internacional das Mulheres assinala-se esta quarta-feira, 8 de Março Miguel Manso

Desde 2019, na sequência de uma revisão à lei da paridade de 2006, que as listas eleitorais dos partidos têm de responder a quotas de género, sendo obrigadas a ter uma percentagem mínima de 40% de mulheres — até então, era de 33,3%. Mas nos órgãos internos dos partidos, a decisão fica ao critério dos mesmos. Metade das forças com assento parlamentar tem uma paridade de género de 40/60 (ou mais) nos órgãos, a outra metade não e trata-se precisamente dos partidos que não têm regras de paridade nos seus estatutos — os de direita e o PCP, segundo contas feitas pelo PÚBLICO através das listas disponíveis nos sites dos partidos.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.