O relatório da Inspecção-Geral de Finanças (IGF) sobre a saída de Alexandra Reis da TAP revela que o ex-ministro das Infra-estruturas, Pedro Nuno Santos, ignorou o Ministério das Finanças, na altura liderado por João Leão, ao declarar que "não houve interacção entre as duas tutelas da empresa" no processo que levou ao acordo para o pagamento da indemnização à gestora. Também o seu secretário de Estado, Hugo Mendes, adiantou que não informou as Finanças quando o acordo ficou fechado. O relatório, divulgado segunda-feira pelo Governo, mostra ainda que os antigos responsáveis das Finanças, João Leão e Miguel Cruz, foram ouvidos, mas o que disseram resumiu-se à falta de conhecimento quanto às negociações que levaram ao pagamento de uma indemnização no valor de 500 mil euros.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.