Festival da Canção: Ivandro, Edmundo Inácio, Bárbara Tinoco, Voodoo Marmalade, Inês Apenas e Dapunksportif na final
A segunda semifinal da 57.ª edição decorreu este sábado à noite. A final decorre na próxima semana, no dia 11.
Ivandro, Edmundo Inácio, Bárbara Tinoco, Voodoo Marmalade, Inês Apenas e Dapunksportif estão na final do Festival da Canção. Já sabemos, portanto, quais são todas as 13 canções – mais três do que no ano passado – que vão a concurso no próximo fim-de-semana, a 11 de Março, no encerramento da 57.ª edição do Festival da Canção.
Este sábado à noite, a partir dos estúdios da RTP, na segunda semifinal conduzida por Sónia Araújo e Jorge Gabriel, com Inês Lopes Gonçalves na green room, foram apuradas mais seis canções para se juntarem às sete que, numa anomalia, passaram na semana passada.
As primeiras cinco passaram à final no misto tradicional de voto do público e do júri, este ano composto por Márcia, Alex D'Alva Teixeira, Sara Correia, Neev, Maro, Carlos Mendes e Pedro Ribeiro. A última, numa novidade deste ano, foi salva pelo público depois de serem reveladas as outras finalistas.
Por ordem de anúncio, são elas: Povo, de Ivandro, de Rio de Mouro, o artista português mais ouvido no Spotify, que cantou sobre "comprar uma casa e construir um lar", A Festa, de Edmundo Inácio, com letra sobre confundir festas com lutas de poder, Goodnight, de Bárbara Tinoco, que tinha, em palco, várias pessoas a beberem copos e a lerem O Medo, de Al Berto, Tormento, de Voodoo Marmalade, com os seus ukuleles e a deixar o tormento e Satanás para trás, e Fim do Mundo, de Inês Apenas, dominada pelo seu piano. Duas destas, a de Edmundo Inácio e Inês Apenas, vieram da livre submissão. World Needs Therapy, da banda rock de Peniche Dapunksportif, foi a canção salva pelo voto do público. De fora ficaram as canções interpretadas por The Happy Mess, Teresinha Landeiro, Bandua, e Lara Li, veterana destas lides que tinha sido convidada por André Henriques, artista a solo e vocalista de Linda Martini.
Estas canções juntar-se-ão, em competição por um lugar em Liverpool, a Eurovisão, em Maio, Encruzilhada, de Churky, Nasci Maria, de Cláudia Pascoal, Ai Coração, de Mimicat, Contraste Mudo, de You Can't Win, Charlie Brown e Viver, de Sal, Sapatos de Cimento, de Esse Povo e Endless World, de Neon Soho.
Ao longo da noite, houve ainda espaço para uma homenagem futurista a Fausto e ao seu Por Este Rio Acima, que fez recentemente 40 anos, por Filipe Sambado, ex-concorrente da edição de 2020. Trouxe com ela ainda mais história do Festival, nas vozes de Primeira Dama (cujo pai, Paulo Lourenço, dos Tetvocal, foi à Eurovisão acompanhar Anabela e a sua Cidade (Até Ser Dia) em 1994), e Surma, que já foi concorrente e jurada do Festival, com a ajuda de Chinaskee, King Kami e Alexandre Oriano (ou Alek Rein), bem como a dança de Aurora e Zaya. E também para Carlos Mendes sair do júri para interpretar Verão, canção com que foi à Eurovisão em 1968, há 55 anos, com introdução histórica antes, com imagens dos Sheiks, e entrevista depois, bem como uma actuação de Nicolas Alves, representante deste ano de Portugal na Eurovisão Júnior, a mostrar a sua Anos 70.