Comprar um homem por dez manilhas: o tráfico de escravos português num naufrágio basco
Uma arqueóloga anda há 35 anos a mergulhar nos destroços de um navio do século XVI que viajava ao serviço da coroa portuguesa. E a aprender com ele como funcionava o comércio da primeira globalização.
Afundou-se há 500 anos, perto da costa e a menos de dez metros de profundidade, na baía de Getaria, no País Basco, carregada de lingotes de cobre e de outras importantes moedas de troca. Ao que parece, não conseguiu resistir aos fortíssimos ventos de noroeste que assolam a região, perto de um pequeno povoado com o mesmo nome, reduzido a escombros na primeira metade do século XIX.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.