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• Especial: Guerra na Ucrânia

O Presidente da República afirmou esta sexta-feira que que a sua visita a Kiev, na Ucrânia, ocorrerá provavelmente no verão, estando a aguardar a chegada da nova embaixadora da Ucrânia em Portugal, "talvez" em Abril, para a começar a preparar.

"Talvez em Abril, não ainda em Março, e a partir daí é só começar a preparar. Já podia ter sido o ano passado, mas depois não calhou, por causa de um compromisso internacional", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa. "[A visita] provavelmente será no verão", acrescentou, antes de iniciar um jantar com refugiados ucranianos que estão a tirar o curso de cozinha, em parceria com a Associação Mezze, na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa.

O chefe de Estado reiterou o apoio de Portugal à Ucrânia, que esta sexta-feira completa um ano de conflito militar com a Rússia, nomeadamente no sector humanitário, financeiro, militar, lembrando o apoio já anunciado pelo Governo.

"Pode ser que no futuro tenhamos condições para ir mais longe", no apoio à Ucrânia, admitiu Marcelo Rebelo de Sousa, precisando referir-se a "outro tipo de meios letais de intervenção e de munições".

A ofensiva militar lançada a 24 de Fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas – 6,5 milhões de deslocados internos e mais de oito milhões para países europeus – , de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.