Miguel Esteves Cardoso: Estamos a matar os melhores pratos portugueses
A melhor maneira de chorar o que se perdeu é ter a certeza de guardar o que ainda não foi perdido.
O meu pai, Joaquim, estava sempre a falar da canja feita pela mãe dele, Luísa. Ele comia canja sempre que podia - quem é que não come canja sempre que pode? -, mas fazia questão de sublinhar que, por muito boa que fosse, não era, mesmo assim, tão boa como a canja da mãe dele.
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