Ryanair não dá novas rotas à Madeira, mas há mais Funchal-Porto

Companhia anuncia nova temporada, um ano depois da estreia na Madeira, sem grandes novidades e mantendo as mesmas dez rotas.

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A Ryanair estreou-se na Madeira em 2022 HOMEM DE GOUVEIA/Lusa

Um ano depois de estrear-se na Madeira, a Ryanair, ao contrário do que é habitual a cada nova temporada para cada aeroporto em que opera, anunciou como novidades para 2023 não ter (quase) novidades: as excepções são um aumento de capacidade em relação ao último Verão e mais frequências na rota doméstica que liga Funchal e Porto. Ainda assim, e feitas as contas, o comunicado da empresa resume os planos com um tom épico, mas, de todo o modo, factual: é a "maior programação de sempre da Ryanair na Madeira".

Mantendo dois aviões posicionados na base do aeroporto Cristiano Ronaldo, a companhia anuncia o aumento de 7% da capacidade operacional, prevendo "mais de 730 mil passageiros" e "60 empregos directos" (a empresa considera, na nota, também os indirectos, calculando, no caso, "mais de 600 empregos").

Serão mantidas as rotas existentes: Lisboa e Porto, Milão Bérgamo, Bruxelas Charleroi, Paris Beauvais, Marselha, Dublin, Londres Stansted, Manchester, Nuremberga.

Em relação ao Funchal-Porto, passa de sete para onze voos semanais.

Em matéria de novidades nos outros aeroportos portugueses em que opera, a Ryanair apenas se destacou em novas e mais apostas em Faro e no Porto. A razão prende-se, anunciou anteriormente, com críticas às taxas aeroportuárias, incluindo nas ilhas, e a considerar que a TAP, em Lisboa, "continua a bloquear slots [faixas horárias] que não usa e não tem a intenção de usar", nas palavras do presidente executivo do grupo, Michael O'Leary.

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