Nápoles, cidade fatal

Nápoles e as figuras napolitanas têm sido uma presença recorrente no seu trabalho de Mario Martone, desde a viragem de 80/90.

<i>Nostalgia</i> propõe-se filmar a Nápoles contemporânea, e ao nível da rua
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Nostalgia propõe-se filmar a Nápoles contemporânea, e ao nível da rua
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Nostalgia propõe-se filmar a Nápoles contemporânea, e ao nível da rua
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Nostalgia propõe-se filmar a Nápoles contemporânea, e ao nível da rua

Mario Martone é o cineasta de Nápoles, por excelência ou, pelo menos, por insistência. Nápoles e as figuras napolitanas têm sido uma presença recorrente no seu trabalho, desde aquela viragem de 80/90 em que os primeiros filmes de Martone, Pappi Corsicato e alguns outros levaram a que se falasse de uma “nova vaga napolitana”. Ainda no início de Nostalgia, um plano de uma fachada com uma grande pintura mural evocativa de Totó e de Peppino de Filippo (duas das grandes doações de Nápoles ao teatro e ao cinema italianos) faz quase um raccord com o precedente filme de Martone, O Rei do Riso, que se construía, muito teatralmente, sobre a origem da dinastia de Filippo. Ao contrário desse, que era um filme de época, um filme de teatro, e como tal muito concentrado em interiores, Nostalgia propõe-se filmar a Nápoles contemporânea, e ao nível da rua.

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