Histórias mínimas de Luanda

Um filme africano que recusa o exotismo e o miserabilismo para falar de problemas de hoje de um modo de hoje: Nossa Senhora da Loja do Chinês.

O filme de Ery Claver é menos uma “história” e mais um “ambiente” onde se pergunta o que aconteceu ao futuro de Angola
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Complicado, falar disto que pode ser o “cinema africano” ou, com mais rigor, o “cinema de África”, muitas vezes dependendo dos financiamentos internacionais para existir e sentindo-se por isso forçado a ter de respeitar a formatação — mais ou menos social ou exótica — que dele se espera. Houve, e há, excepções — esteve aí a retrospectiva de Ousmane Sembène no IndieLisboa para o provar, por exemplo, e agora chega um outro caso que merece toda a atenção que se lhe quiser dar.

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