Dois anos depois, Marcelino chegou ao fim do labirinto por um tecto digno

Marcelino Ribeiro é cego e tem uma enteada também cega a seu cuidado. Viveu num parque de campismo e esteve à espera de habitação social mais de um ano.

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Marcelino Ribeiro e Soraia Pereira, na nova casa, no Olival (Vila Nova de Gaia) Paulo Pimenta

Marcelino Ribeiro navega com a ponta da bengala o caminho que se abre entre o arquipélago de caixas verdes, agora dispostas pelo chão da sala da nova casa. Enquanto a mobília não preenche o apartamento para onde se mudou com a enteada que está ao seu cuidado, são as caixas que organizam os pertences de uma vida.

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