2022-23

Concurso Nacional de Jornais Escolares. Inscrições até ao dia 31 de maio

Melhor trabalho sobre a Liberdade será distinguido este ano. Prémios totalizam já 9 mil euros.

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Gabriela Pedro

Estão abertas as inscrições para o Concurso Nacional de Jornais Escolares 2022/23, este ano com a novidade de um Prémio Especial 25 de Abril. Podem candidatar-se todos os jornais de escola ou agrupamento que consigam apresentar duas edições do ano letivo corrente ou publicações online atualizadas.

Até ao dia 31 de maio, os responsáveis de cada jornal devem submeter a sua candidatura através de um formulário, disponível no regulamento. São elegíveis a candidatura jornais escolares em formato de papel, digital, online, bem como os que combinem o papel com o digital. Nesta primeira fase de candidatura, precisarão de indicar dados relativos à publicação, à sua equipa e à escola e/ou agrupamento a que pertencem.

Voltam a ser distinguidos os melhores jornais de cada categoria: Jornal de Agrupamento e Jornal de Escola (ou turma). Além destes, serão atribuídos seis prémios especiais: à melhor reportagem, ao melhor design gráfico, ao melhor trabalho de ciência e ao melhor trabalho de cultura; o Prémio Incentivo e, em estreia, o Prémio 25 de Abril - Melhor Trabalho sobre a Liberdade. No total, há seis mil euros para os melhores jornais de cada categoria e três mil para prémios especiais.

A segunda fase de candidatura, o envio das publicações para avaliação, decorre de 1 de junho a 15 de julho.

Nas edições mais recentes, o Concurso Nacional de Jornais Escolares tem vindo a anunciar novos prémios especiais que permitem destacar outros aspetos do jornalismo escolar. Este ano é o Prémio 25 de Abril, com o patrocínio da Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril. Na estreia irá selecionar o melhor trabalho sobre a Liberdade; no segundo ano, em 2023-24, será a vez do melhor trabalho sobre a Democracia.

“A nossa expectativa é que os alunos participem na iniciativa e que mobilizem a comunidade escolar e mesmo outros públicos, como os seus pais e avós, para a reflexão sobre o tema”, diz Maria Inácia Rezola, Comissária Executiva da Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril.

É no “pluralismo de perspetivas e entendimentos”, que Maria Inácia Rezola considera muito rico, que se começa um diálogo intergeracional — entre “quem viveu a ditadura” e “as gerações que nasceram depois do 25 de Abril ou depois da viragem do milénio”. “Essa diversidade – o diálogo, o debate – são ferramentas poderosas para combatermos os perigos da manipulação, da desinformação, da indiferença e do esquecimento em relação às conquistas que a Revolução de 1974 trouxe ao país.“

Esta parceria com o PÚBLICO na Escola surge pelo “papel de enorme relevância na formação de novas gerações de leitores” que a Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril atribui ao projeto de literacia mediática. E incentivar os jovens, desde cedo, a questionar o mundo à sua volta, nomeadamente através dos jornais escolares, é trabalhar no futuro da democracia? “Sem dúvida”, responde Maria Inácia Rezola. “Os media são indispensáveis para se compreender o passado, construir a memória histórica, mas também para afirmar a democracia e fomentar uma cidadania ativa, crítica e participante.”