Alojamento ilegal em supermercado no Porto albergava seis imigrantes do Bangladesh

Nas traseiras da loja, os agentes encontraram 11 camas, que albergavam pelo menos seis imigrantes, entre os quais duas crianças.

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Lojas fechadas na Rua Antero de Quental, Porto Paulo Pimenta

A Polícia Municipal do Porto detectou esta quarta-feira um estabelecimento comercial que nas traseiras funcionava como "alojamento ilegal" e albergava seis imigrantes do Bangladesh, entre os quais duas crianças.

Nas traseiras do estabelecimento comercial, situado na rua de Antero de Quental, as equipas de fiscalização encontraram "um conjunto alargado de camas e beliches", que albergavam migrantes do Bangladesh, adiantou o comandante da Polícia Municipal do Porto, António Leitão, em declarações à Lusa.

"Nas traseiras do supermercado tinha um alojamento ilegal com condições de salubridade deficitárias", referiu.

No local, os agentes encontraram 11 camas, que albergavam pelo menos seis imigrantes, entre os quais duas crianças.

Os seis imigrantes já foram referenciados à Segurança Social.

"Em princípio, [hoje] ficarão no mesmo sítio. A Segurança Social ainda não arranjou solução, mas já estão sinalizados e espero que amanhã [quinta-feira] sejam realojados", salientou.

António Leitão adiantou que a Polícia Municipal tem recebido várias denúncias relacionadas com estabelecimentos que estão licenciados para exercer uma determinada actividade, e que, simultaneamente, alojam pessoas, pelo que vão ser desencadeadas acções de fiscalização neste âmbito.