Está aberta a época da Lampreia do Rio Minho: em ensopado, de escabeche ou sushi

Para saborear até meados de Abril, a iniciativa passa por vários concelhos do Vale do Minho e tempera a experiência à mesa com propostas culturais no território.

caminha,vila-nova-cerveira,lazer,gastronomia,fugas,paredes-coura,
Fotogaleria
Lampreia do Rio Minho - Um Prato de Excelência DR/CM Melgaço
caminha,vila-nova-cerveira,lazer,gastronomia,fugas,paredes-coura,
Fotogaleria
Lampreia do Rio Minho - Um Prato de Excelência DR/CM Melgaço
caminha,vila-nova-cerveira,lazer,gastronomia,fugas,paredes-coura,
Fotogaleria
Lampreia do Rio Minho - Um Prato de Excelência DR/CM Melgaço
caminha,vila-nova-cerveira,lazer,gastronomia,fugas,paredes-coura,
Fotogaleria
Lampreia do Rio Minho - Um Prato de Excelência DR/CM Melgaço

É caso para dizer “ame-se ou odeie-se”. Com paixões e ódios colados à pele, à conta do sabor peculiar, a lampreia volta a dar o mote à iniciativa gastronómica que ao longo de 13 edições (esta é a 14.ª) tem conquistado espaço no calendário de degustações a não perder.

Para os apreciadores, está então aberta a época da Lampreia do Rio Minho - Um Prato de Excelência. Promovida pela Adriminho - Associação de Desenvolvimento Rural Integrado do Vale do Minho, nos fins-de-semana entre 15 de Fevereiro e 16 de Abril, tem lugar marcado à mesa de 87 restaurantes associados à causa, em seis municípios nortenhos: Caminha, Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Valença e Vila Nova de Cerveira.

Centradas na divulgação dos sabores do rio e na degustação do particular sabor destes ciclóstomos, as ementas apresentam o petisco servido nas mais variadas formas, seguindo receitas tradicionais apuradas com uma pitada de modernidade, tanto na confecção como na apresentação do prato.

Entre as propostas há lampreia para (quase) todos os gostos, em ensopado com arroz, à bordalesa, de escabeche, recheada, assada no forno, na brasa, de estrolho (com milho partido) e, até, servida à moda do sushi.

A experiência não se limita ao prato icónico e à gastronomia tradicional da região. A acompanhar a carta, há actividades de valorização do património natural e cultural do território.

No que toca à descoberta da riquezas da terra, Melgaço põe no mapa encontros e uma exposição sobre a arte da pesca artesanal da lampreia nas pesqueiras do rio Minho, visitas às adegas com provas de vinho Alvarinho, experiências de apicultura, demonstrações de artes e ofícios ao vivo (dos bordados aos lenços dos namorados, passando pela doçaria tradicional e pelos licores), visitas a produtores locais de queijo e fumeiro e uma tour gastronómica do rio à montanha integrada no projecto Residência de João Rodrigues – que, entre tabernas, casas, fortalezas, faróis e castelos, leva o ex-chef do Feitoria de Lisboa a mostrar um restaurante itinerante pelo país, com menus cozinhados com o que cada região tem para oferecer.

Isto sem esquecer espaços como o Museu do Cinema Jean Loup Passek, o Espaço Memória e Fronteira ou o Núcleo Museológico de Castro Laboreiro e a oferta de turismo de natureza e aventura (o rafting no rio Minho é um dos exemplos), ou “não fosse este ser o destino de natureza mais radical de Portugal”, atesta a nota de imprensa.

Caminha junta à cartilha do prato um workshop de fotografia da vida selvagem, as Jornadas de Sustentabilidade do Alto Minho e visitas aos centros de interpretação da Serra d’Arga e do Vale do Âncora e ao Núcleo Museológico da Memória, Artes e Ofícios.

O Rali à Lampreia em Monção, o Aquamuseu de Vila Nova de Cerveira, a Fortaleza de Valença, a Feira das Sementes de Paredes de Coura e a rede que serve a região com passeios de enoturismo, trilhos, ecopistas e passadiços são outras das atracções no caminho.

A lista de estabelecimentos aderentes e o programa de actividades desenhado em cada município podem ser consultados aqui. Seja para o repasto, seja para as experiências fora da mesa, é sempre aconselhada a reserva antecipada de lugar.

Sugerir correcção
Comentar