Se ajudam a Rússia, devem ser banidos do futebol. É esta a premissa que justificou uma carta de um membro do partido trabalhista britânico à UEFA, pedindo que a Bielorrússia, apontada como facilitadora dos movimentos russos na Ucrânia, seja banida da qualificação para o Euro 2024.

Segundo o Guardian, George Foulkes, membro do Labour, escreveu a Alexander Ceferin, presidente da UEFA, desafiando-o a reconsiderar a posição acerca da Bielorrússia, país que tem sofrido apenas sanções menores.

Neste momento, a selecção bielorrussa tem de disputar os jogos em casa à porta fechada e fora do país, uma medida que muitos consideram curta – a Alemanha, por exemplo, já viu recusado o apelo feito em Setembro para que a Bielorrússia fosse banida do Europeu.

Além “abertura de portas” à invasão inicial, Foulkes considerou na carta enviada a Ceferin que a nação vizinha da Rússia e da Ucrânia “forneceu armazéns e equipamento militar, permitiu aos militares russos treinarem no seu território e serviu de base de lançamento de mísseis”. “É difícil ver como estas acções não merecem uma proibição total de participação [no Europeu]”, conclui, citado pelo Guardian.