A Europa atravessou o Rubicão. Zelensky deu uma enorme ajuda

Em Bruxelas, continuar-se-á a fazer contas. Em Berlim e noutras capitais, também. Mas tornou-se evidente que a linguagem mudou.

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Emmanuel Macron caminha ao lado de Volodymyr Zelensky no Aeroporto Militar Villacoublay, Sudoeste de Paris, na última quinta-feira EPA/Mohammed Badra
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1. Vale a pena ver o pequeno vídeo do momento em que, numa sala do Palácio do Eliseu, Emmanuel Macron entrega a Volodymyr Zelensky a mais alta condecoração da França, dando-lhe uma honra só reservada a cidadãos franceses. Há uma emoção dificilmente contida nos dois presidentes, que vale mais do que mil palavras. É um sinal político provavelmente mais significativo do que a histórica cerimónia que decorreu no mesmo dia, ao abrigo das paredes seculares de Westminster Hall, onde os deputados das duas câmaras do Parlamento britânico, todos de pé, lado a lado, Governo e oposição, sentiram cada uma das palavras de Zelensky com uma compreensão profunda do seu significado – o desafio supremo de enfrentar a barbárie nazi, em nome da liberdade, e o poder da palavra para mobilizar um povo para todos os sacrifícios.

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