Carlos Saura (1932-2023), entre o desafio ao franquismo e o amor pela música
O realizador de Peppermint Frappé e Flamenco , mas também do “português” Fados, tinha 91 anos. Desaparece assim “o último clássico do cinema espanhol”.
Carlos Saura fez parte daquela geração de cineastas espanhóis – onde se incluem, por exemplo, Mario Camus ou Pere Portabella, colaboradores de Saura na sua longa-metragem de estreia, Los Golfos, em 1960 – que chegou ao cinema na última década e meia do franquismo, e que durante muito tempo não cessou de interrogar o ambiente político e social em que Espanha vivia, nem de o desafiar.
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