A eterna inquietação rock’n’roll de Victor Torpedo
Editará nada menos que 12 álbuns em 2023, prova de uma insaciável sede de presente.
Lá fora, o sol oferece luz clara a um dia quente de Inverno. A tarde avança naquela por agora calma e discreta Rua de Vasconcelos, em Coimbra. O cenário será diferente à noite, quando se encher de gente o Pinga Amor, decorado com diversos itens de erótica em forma de postais, gravuras, capas de jornais, pinturas ou um pequeno bar com piano de cauda, bar com um ecrã onde, à noite, passa a A Montanha Sagrada, de Jodorowski, o Sodoma de Pasolini ou os delírios soft-porn de Calígula. Parafraseando uma certa banda, digamos que as noites no Pinga Amor são noites de rock’n’roll. “Tornou-se a nave mãe. A partir deste sítio conseguimos criar uma energia nova na cidade. A uma sexta-feira, está cheio cá dentro e está a rua toda também cheia”.
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