Bastou um golo azul para voltar a encher a Taça

FC Porto carimba sexta presença consecutiva nas antecâmara da final, fase na qual vai defrontar o Famalicão.

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O FC Porto garantiu em Viseu nova presença nas meias-finais da Taça LUSA/NUNO ANDRÉ FERREIRA

O FC Porto cumpriu, em Viseu, os mínimos para garantir nova presença nas meias-finais da Taça de Portugal, fase que atingiu sempre sob o comando de Sérgio Conceição. Nesta quarta-feira, chegou um triunfo, por 0-1, sobre o Ac. Viseu para marcar encontro (a duas mãos) com o Famalicão.

No Fontelo, mas com o Sporting no horizonte, o “dragão” cumpriu a promessa do treinador de que não haveria ópera ou nota artística alta. O FC Porto precisou quase de 30 minutos para fazer os primeiros dois remates enquadrados, com Danny Namaso a não ter o discernimento indispensável para dar a melhor sequência a excelente assistência de Pepê no momento mais bem conseguido dos “azuis e brancos”.

Antes disso, apenas um remate de Zaidu, desviado para canto, sem qualquer consequência e a persistência da equipa de Jorge Costa, sempre em busca de um atalho para a baliza contrária.

Por seu lado, o Ac. Viseu tentava atrair o adversário para procurar explorar a profundidade e velocidade dos extremos Ott e Quizera. No processo, a equipa da casa obrigou mesmo Cláudio Ramos a uma intervenção arrojada aos pés de Quizera para anular uma investida venenosa dos viseenses.

As alterações introduzidas por Sérgio Conceição — não poderão ser dissociadas da proximidade do clássico de Alvalade —, que apostou em seis novidades no "onze" titular (do jogo com o Vizela manteve João Mário, Pepe, Marcano, Uribe e Pepê), também não ajudaram a um jogo impositivo dos “dragões”, com Pepê a destoar numa equipa demasiado desinspirada e que esgotou os primeiros 45 minutos com um canto conquistado, contra três do opositor.

Aliás, o Ac. Viseu só não regressou aos balneários em vantagem porque Jonathan Toro não conseguiu emendar um cruzamento de André Clóvis, cuja posição teria de ser revista pelo VAR. Isto, sem ignorar que o jogo foi dividido, com um ligeiro ascendente portista em termos de posse de bola.

Pela primeira vez nesta edição da Taça, o FC Porto não ia para o descanso em vantagem. Situação rectificada no reatamento na sequência de lance desenvolvido pela direita, com Uribe a surgir em zona frontal para servir André Franco, que desfez o nulo com excelente finalização de cabeça com apenas cinco minutos decorridos.

O FC Porto assumiu a liderança e só não ampliou a vantagem porque Domen Gril negou o golo a Danny Namaso (55’), servido por João Mário. Após uma primeira parte com pouca projecção ofensiva dos laterais, Sérgio Conceição corrigiu e a equipa subiu uns furos.

No entanto, estas dinâmicas sofreram alteração com a necessidade de salvaguardar um segundo amarelo a João Mário. Depois, foi garantir a passagem sem forçar a nota, mantendo sempre o Ac. Viseu a uma distância segura, mesmo quando Jorge Costa arriscou tudo na esperança de ainda poder conseguir algo mais desta eliminatória.

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