Sismo na Turquia complica situação dos refugiados da guerra na Síria
Pressionado pelo descontentamento contra os refugiados sírios e a poucos meses das eleições, Erdogan tem procurado aproximar-se de Assad. A resposta que der aos sismos pode decidir-lhe o futuro.
Dos quase 5,5 milhões de pessoas que fugiram à longa e sangrenta guerra civil na Síria, perto de 3,7 milhões estão refugiados na Turquia, e uma grande parte vive nas regiões fronteiriças de Gaziantep, Sanliurfa e Hatay, que foram as mais gravemente afectadas pelos grandes sismos desta segunda-feira. A pouca distância, no outro lado da fronteira, cerca de 4,5 milhões de pessoas engrossam nas províncias de Idlib e de Alepo as estatísticas dos deslocados internos devido à guerra – e também aqui os estragos dos terramotos foram devastadores.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.