Ex-jogador do FC Porto desaparecido na Turquia após sismo
Christian Atsu estará preso em escombros de edifício. Também o director desportivo do Hatayspor está desaparecido.
A imprensa desportiva turca avança que Christian Atsu, ex-jogador do FC Porto actualmente no Hatayspor, é um dos desaparecidos após o forte sismo que até às 14h30 (Portugal Continental) provocou mais de 1600 mortos e 5380 feridos. O internacional ganês estará preso em escombros. No total, foram destruídos mais de 2800 edifícios na Turquia.
A notícia foi avançada esta segunda-feira pelo jornal desportivo Fanatik, que relata que o ganês de 31 anos é um de dois desaparecidos ligados ao Hatayspor. Também o director desportivo do clube turco, Taner Savut, está desaparecido.
Um sismo de magnitude 7,8 na escala de Richter atingiu na madrugada desta segunda-feira o Sul da Turquia e fez mais de 1600 mortos naquele país e na Síria. O sismo foi seguido por uma forte réplica de 6,7 e já se registaram dois novos abalos, com epicentro no centro da Turquia, pouco depois das 10h de Portugal continental (13h locais), com magnitudes de 7,7 e 5,7.
Vários jogadores recorreram às redes sociais para informar adeptos e amigos de que se encontram em segurança. As equipas de busca e salvamento estão à procura de sobreviventes entre os escombros de milhares de edifícios e é muito provável que o número de vítimas mortais venha a subir consideravelmente.
Atsu representou o FC Porto entre 2009 e 2013, tendo estado emprestado ao Rio Ave na temporada 2011-12. Após passagens por Inglaterra, Espanha, Países Baixos e Arábia Saudita, chegou à Turquia na presente temporada. Apenas fez três jogos pelo Hatayspor, assinando um golo no campeonato turco.
O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, disse que pelo menos 912 pessoas morreram e mais de 5000 ficaram feridas no país. O sismo destruiu 2818 edifícios no país, adiantou ainda o governante turco. Na Síria, pelo menos 371 pessoas perderam a vida e mais de 700 ficaram feridas em várias cidades que estão sob controlo do Governo. Em zonas controladas pelos rebeldes registaram-se, até ao momento, 147 mortos, de acordo com a organização humanitária Capacetes Brancos.