Eu não gosto dos Cheap Trick
Quando tropeço nos programas de comentadores da televisão, penso nas experiências das tertúlias em que raramente participei. Longínquas, quase ficções, imagino que regressam cheias de palavras, frases, rostos. À volta de discos, livros, filmes, pequenos excertos textuais, viagens. Sei lá. Um tema para conversas assim? O desaparecido Tom Verlaine, dos também desaparecidos Television. E, por associação, Patti Smith, Paul Verlaine, Richard Hell, Nova Iorque, Paris. Mas há muito que televisão deixou reconhecer “valor notícia” à música pop-rock. O assunto das pessoas que falam no pequeno ecrã são elas próprias — a actualidade é um pretexto. E o futebol, perguntam? Ah, o futebol... essa é uma paixão da adolescência que nunca chegou a ser resolvida. Os meninos — e agora as meninas — nunca deixaram de sonhar com pontapés e bolas.
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