“Há pouca seriedade, celeridade e competência na negociação com os médicos”

A Federação Nacional dos Médicos foi “empurrada” para a greve, mas esta ainda pode ser desconvocada, diz a nova presidente da estrutura sindical, Joana Bordalo e Sá.

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Joana Bordalo e Sá é a nova presidente da Federação Nacional dos Médicos Manuel Roberto

“O ministro da Saúde esteve nas primeiras duas reuniões com os sindicatos, mas depois nunca mais o vimos”, lamenta a presidente da Federação Nacional dos Médicos, Joana Bordalo e Sá, que é oncologista no IPO do Porto. Os dirigentes da Fnam decidiram avançar com um pré-aviso de greve nacional para os dias 8 e 9 de Março, mesmo sem a adesão do Sindicato Independente dos Médicos. Lembrando que as negociações com a equipa do Ministério da Saúde começaram há dez meses, Joana Bordalo e Sá sublinha que que ainda pouco se avançou na discussão das matérias que estão em cima da mesa. A Fnam apresentou uma proposta de aumento de 47% da grelha salarial. Não é excessivo? "Os médicos são a única classe profissional em que o salário aumentou 0,9% em dez anos" e são os "únicos" que trabalham 40 horas por semana, responde.

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