Sp. Braga-Famalicão: Uma goleada para esquecer uma goleada

Os bracarenses marcaram os seus dois últimos golos já em período de descontos.

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O Sp. Braga impôs-se ao Famalicão LUSA/HUGO DELGADO

Nada melhor do que uma vitória gorda e uma exibição convincente para esquecer um desempenho medíocre e uma derrota pesada. Ora, neste domingo, a jogar em sua casa, frente ao Famalicão, o Sporting de Braga conseguiu metade deste objectivo. A equipa orientada por Artur Jorge derrotou o emblema minhoto por claros 4-1 mas, apesar do triunfo expressivo esteve longe de realizar uma exibição empolgante. Garantiu o mais importante, contudo, que foram os três pontos.

Ainda sem o influente Ricardo Horta disponível (o internacional português continua lesionado) o Sp. Braga começou a partida com vontade de pegar no jogo. E foram dos pés dos jogadores bracarenses que nasceram os lances de maior perigo nos minutos iniciais, mas ocasiões claras de golo foram escassas.

Do outro lado, o Famalicão foi aos poucos libertando-se de alguma timidez inicial e foi Cádiz a dispor da ocasião de golo mais flagrante até esse momento, ao surgir isolado na cara de Matheus mas a perder o tempo de remate (15’).

Foi nessa fase do jogo, em que o Famalicão começava a soltar-se mais, que o Sp. Braga chegou ao seu primeiro golo, graças a um autogolo de Mihaj, que desviou para a sua baliza um cruzamento tenso e rasteiro de Victor Gomez.

A segunda parte só animou com as substituições, especialmente as do Sp. Braga. Artur Jorge apostou em dois reforços de Inverno e fez entrar Bruma e Pizzi — o primeiro, que se estreou, foi muito aplaudido e viria a justificar os aplausos mais tarde; o segundo recebeu um misto de palmas e assobios, até mesmo quando tocou na bola.

Já João Pedro Sousa também decidiu ir ao banco para tentar alterar alguma coisa e foi o técnico famalicense a ter os primeiros resultados. Instantes depois de ter entrado em campo, Sanca empatou a partida para o Famalicão, fazendo com que a dúvida se instalasse entre os bracarenses.

Só que, pouco depois, foi a vez de os suplentes e reforços do Sp. Braga mostrarem serviço e numa jogada que passou por Victor Gomez mas também por Pizzi e por Bruma, a bola sobrou para Banza, com o francês a repor os “arsenalistas” na frente do marcador.

Este segundo golo sofrido foi uma adversidade demasiado forte para o Famalicão, até porque já só faltavam cerca de 10’ para os 90’ e nunca mais foi capaz de incomodar Matheus.

Já o Sp. Braga viu Bruma justificar a sua contratação com duas jogadas individuais no período de compensação que deram dois golos e colocaram o resultado final em números algo exagerados para o que se passou em campo.

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