Está em marcha a criação do Podemos à portuguesa?
Esperemos que as negociações cheguem a bom porto. E que o clima de “guerra” social e sindical termine. Até porque ele, neste momento, assenta em novos pressupostos de luta política.
Num tom cordato e demonstrando preocupação com a situação dos professores, o primeiro-ministro, António Costa, na entrevista que deu à RTP, na segunda-feira, frisou a importância das propostas que o Governo tinha em cima da mesa negocial com os sindicatos de professores, e sublinhou que as negociações iam continuar. Mas falou num tom e de uma forma que deixou a dúvida sobre se estava a deixar uma porta entreaberta para que houvesse avanços no reconhecimento do tempo de carreira congelado – embora não deixasse de sublinhar que as medidas que fossem tomadas não podiam sê-lo apenas para professores, mas também para outros trabalhadores do Estado.
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