Portugal é dos países europeus que menos reduziram as mortes por cancro na última década

Novo Registo Europeu de Desigualdades em Cancro aponta bons indicadores nos cuidados de saúde e na incidência de cancro na população, mas factores de risco continuam a pesar nas contas de Portugal.

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A desigualdade na mortalidade por cancro aparece associada a factores de risco como tabagismo e obesidade Daniel Rocha

Só a Bulgária, Chipre, Grécia e Roménia têm uma evolução similar. Entre 2011 e 2019, a mortalidade por cancro em Portugal diminuiu apenas 1% no caso das mulheres e manteve-se no caso dos homens, no que toca a mortes por 100 mil habitantes. A média europeia é mais favorável: as mortes por cancro diminuem 5% no caso dos homens e 10% nas mulheres. Os dados do novo Registo Europeu de Desigualdades em Cancro, um conjunto de relatórios produzido pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) para a Comissão Europeia, apontam os factores de risco comportamentais, como a obesidade, a alimentação e o consumo de álcool como os principais motivos para a mortalidade por cancro em Portugal.

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