Prémio Vencer o Adamastor é entregue esta quarta-feira
O primeiro vencedor deste prémio, Gonçalo Correia, desenvolveu um projecto para tornar os modelos de inteligência artificial mais eficazes. O Presidente da República também estará na cerimónia.
Gonçalo Correia, o vencedor da primeira edição do Prémio Vencer o Adamastor, vai receber esta distinção por um projecto de inteligência artificial aplicada à tradução automática esta quarta-feira, dia 1 de Fevereiro. Além de ser o primeiro vencedor deste prémio, o jovem cientista recebe ainda um valor monetário de 20 mil euros. A cerimónia, que se realizará no Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa, conta com a presença e intervenção do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
O Prémio Vencer o Adamastor reconhece o trabalho de jovens investigadores na área da electrónica, da computação e das tecnologias de informação e comunicação. O vencedor da primeira edição é Gonçalo Correia, actualmente a trabalhar nos laboratórios da Priberam, e que desenvolveu um novo método para tornar os modelos de aprendizagem automática mais compactos e eficientes. No fundo, criou uma forma mais eficaz de limpar o que não é necessário num destes modelos, para que sejam mais pequenos e, portanto, mais rápidos a processar a informação.
O cientista de 28 anos recebe esta distinção, que nasce como resultado de uma parceria entre o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores (Inesc) e o jornal PÚBLICO, com o intuito de valorizar o trabalho desenvolvido em Portugal por jovens investigadores nestas áreas. O Prémio Vencer o Adamastor recebeu 12 candidaturas nesta sua primeira edição, que foram avaliadas pelo júri presidido por José Tribolet, professor da Universidade de Lisboa.
A cerimónia, que decorre a partir das 14h45 no Instituto Superior Técnico, contará com a presença de Arlindo Oliveira, presidente do Inesc-ID, de Manuel Carvalho, director do PÚBLICO, e ainda do reitor da Universidade de Lisboa, Luís Ferreira – além da já mencionada intervenção de Marcelo Rebelo de Sousa.
“Queremos reconhecer a qualidade do trabalho desenvolvido em Portugal nestas áreas”, afirmou Arlindo Oliveira ao PÚBLICO, na altura do lançamento deste prémio. “São áreas com uma capacidade multiplicativa, que criam novas empresas, novas patentes, novos produtos.”