As notas pingadas com que Ryuichi Sakamoto se passeia pelo fim

12 foi editado numa altura em que o músico japonês suspeita que não haverá outro disco de criações originais a suceder-lhe, devido ao seu frágil estado de saúde.

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Ryuichi Sakamoto Zakkubalan

Numa das suas raras entrevistas dos últimos anos, Ryuichi Sakamoto recordava, por alturas do lançamento de async (2017), o momento dez anos antes quando, ao tocar alguns concertos em Londres, foi questionado pelo seu amigo compositor Dai Fujikura sobre o porquê de ter começado a interpretar as suas peças com um andamento mais lento. “Ele conhecia toda a música que eu tinha feito no passado”, contou Sakamoto ao site The Creative Independent. “Cresceu com a minha música. Conhece-a melhor do que eu.” Mais do que perguntar, descrevia Sakamoto, Fujikura queixava-se dessa opção.

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